terça-feira, 1 de julho de 2008

Terceiro Acto

Devo começar este terceiro post com uma confissâo: eu não sou um indivíduo particularmente tolerante. Porquê? Oh meus amigos... porventura pensarão que este post é cruel, mas na verdade tudo neste blog advém dessa minha natureza pelo que pelo menos estará enquadrado.

Pois bem, este post diz respeito ao facto de eu não possuir particular paciência para pessoas esquisitas; curiosamente, parece que ao mesmo tempo estou equipado com um íman que atrai esta tão particular gente. Passo a explicar.

Numa faculdade de engenharia a esquisitice é pão nosso de cada dia, no ginásio onde ando esta probabilidade que curiosamente à partida seria reduzida (a questão dos padrõezinhos sabem?) acaba por mostrar-se contrária, e finalmente no clube de vídeo onde trabalho este factor é multiplicado por valores idiotas. De realçar o facto que nem sequer estou a contemplar as infindáveis razias que o simples facto de viver em Portugal me proporciona.

A que se deve esta súbita vontade de comentar sobre esta larga percentagem da população portuguesa? Porque hoje no ginásio, um caríssimo idiota resolveu passar os seus 15 minutos de banho turco a batucar com os dedos nas paredes da sala, enquanto emitia sonoros gemidos de contentamento e me observava com um afinco que desconfio que advenha de algum teor de homossexualidade... não tendo obviamente nada contra essas opções sexuais!

No entanto aborrece-me um pouco que o pobre idiota sofra desse problema e nos tenha de presentear com um desfile de barulhos irritantes... e com isto salto para o clube de vídeo: algum de vocês faz sequer ideia do tipo de pessoas que aluga filmes? Da quantidade de indivíduos mentalmente desafiados que escolhe passar a sua tarde a importunar os trabalhadores honestos destes estabelecimentos? Não...

Pois bem, desde o ocasional taradão (que tristemente será o espécime a que dou mais desconto) até ao VELHO taradão (menos desconto, mas alguma compreensão) passando pelo palhaço que fica 10 segundos a olhar para mim antes de sequer esboçar uma questão e que claramente vivem com a avó, a tia e a mãe e por isso são infelizmente tristes... é um desfile de palhaçada tal que os meus instintos homicidas teimam em surgir!

Enfim, este post não foi particularmente feliz, mas fiquem sabendo que há poucas coisas mais irritantes que gente esquisita que te observa atentamente sem qualquer sinal de inteligência interior ou que opta por emitir o máximo de barulho deficiente possível, nem que seja só por ser engraçado num ambiente comunitário...

Deixo-vos a pergunta: qual é a predilecção desta gente por lugares públicos, alguém me explica? E serem esquisitos em casa não?

Manuel

2 comentários:

Eva disse...

Olá Manel!!!

ERA MATARZELIOS A TODOS!!!

Gosto muito do blog, prometo que venho mais vezes.

Beijinhos

Nuno Pimenta - CN-CSTEx disse...

Manel, Manel... o povinho do autocarro... isso sim é mau! Ora aqueles que, estando nós no autocarro e este se aproxima de uma paragem, se sente o cheiro e ainda nem se abriram as portas; ora os sujeito que vão para os últimos lugares do autocarro para saírem na paragem seguinte, mas têm um fetiche qualquer com atravessar multidões(meus amigos, festivais...)... ora mesmo outros habitantes da mítica "zona do fundo do autocarro" que decidem partilhar a biblioteca musical do seu telemóvel com o autocarro todo(curiosamente, é sempre ou kizomba ou parecido, ou mesmo aquelas músicas nada comerciais...); temos também, em homenagem aos comentadores da TVI tão bem referenciados por ti neste blog, as "Velhinhas do Autocarro!"...que não pode cair algo no chão ou passar um carro ao lado numa velocidade menos normal, que na próxima meia hora temos direito ao relato repetitivo desse mesmo acontecimento, incluindo opiniões pessoais e história das vidas de cada comentadora...; portanto, meu amigo(já agora irmão...), ninguém bate o povinho dos autocarros...

enfim, só queria deixar um contributo para este blog =) e para não dizeres que não leio as tuas coisas...